"É uma grande perda para todos os povos do mundo e para a Palestina", afirmou Abbas sobre a morte do ex-presidente sul-africano, militante da luta contra o 'apartheid', que considerou "o mais corajoso e o mais importante dos homens" que apoiaram os palestinianos.
"Nós não o esqueceremos e o povo palestiniano não esquecerá as suas palavras históricas de que a revolução sul-africana não teria atingido os seus objetivos enquanto o povo palestiniano não tivesse obtido a sua liberdade", afirmou.
Após a morte do histórico líder palestiniano Yasser Arafat, a 11 de novembro de 2004, Nelson Mandela considerou-o "um dos mais assinaláveis combatentes pela liberdade da sua geração".
Mandela, primeiro presidente negro da África do Sul, fez a sua primeira visita aos territórios palestinianos e a Israel em outubro de 1999, meses após deixar o poder.
Num discurso ao parlamento palestiniano em Gaza, na presença de Yasser Arafat, o líder sul-africano exortou os palestinianos a não se desencorajarem na sua luta por um Estado.
"Nós também tivemos dias terríveis, o sacrifício de camaradas e fortes frustrações", no combate contra o 'apartheid' na África do Sul", recordou então.
A morte de Nelson Mandela, aos 95 anos, foi anunciada pelo Presidente da República da África do Sul, Jacob Zuma, numa comunicação televisiva.
Líder da luta contra o 'apartheid', Nelson Mandela foi o primeiro Presidente negro da África do Sul, entre 1994 e 1999.
Lusa