A busca ocorre após a completa ocupação das duas zonas, iniciada às 05:00 (09:00 em Lisboa), no âmbito da Operação de Pacificação de Manguinhos, que levará à implantação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) no terreno.
A polícia entrou nas duas favelas sem que nenhum incidente grave fosse registado. Logo à chegada dos agentes, houve uma pequena troca de tiros, mas não há registo de feridos, de acordo com as primeiras informações oficiais.
Equipas especializadas utilizam retroescavadoras para retirar barreiras colocadas para tentar impedir a chegada dos agentes.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, a operação conta com 900 efetivos da Polícia Militar, além do apoio da Polícia Civil, Polícia Federal e de mais de 200 fuzileiros navais.
Outros 400 polícias militares operam nas proximidades do local - Baixada Fluminense e regiões norte e oeste da cidade - para evitar a fuga de traficantes, enquanto assistentes sociais atuam nas cercanias para apoiar consumidores de "crack", que se tornaram comuns na região.
Após o início do processo de pacificação das favelas cariocas, em dezembro de 2008, Manguinhos tornou-se no principal reduto de narcotraficantes do Rio de Janeiro.
Na zona vivem mais de 36 mil pessoas, indicam dados do Instituto Pereira Passos.
Numa ação preliminar, realizada no sábado, em redor complexo, cinco suspeitos foram mortos.
Lusa