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Depressão Martinho: seguradoras estimam que prejuízos rondem os 28 milhões de euros

As seguradoras estimam que os prejuízos provocados pela passagem da depressão Martinho rondam os 28 milhões de euros, valor que ainda poderá aumentar nas próximas semanas. Foram reportadas sobretudo quedas de árvores e de postes, que acabaram por danificar habitações e deixar dezenas de pessoas desalojadas.

Diana Pinheiro

Cerca de duas semanas e meia depois seguem-se outros trabalhos. Depois das limpezas, é hora de fazer contas. Até ao momento foram participados perto de 14 mil e 700 sinistros cobertos por apólices de seguros. A maioria diz respeito a seguros de habitação e de atividades comerciais e industriais, mas estas contas estão longe de estarem concluídas.

As autarquias continuam a fazer levantamentos, sobretudo nas zonas mais afetadas. A passagem da depressão Martinho provocou graves estragos por praticamente todo o território. O vento intenso levou à queda de centenas de árvores, estruturas e postes. Também há registo de telhados danificados em habitações e escolas.

Na Lourinhã, 13 pessoas ficaram desalojadas e duas na Azambuja. No balanço da Câmara Municipal de Lisboa, 22 escolas foram afetadas e em Loures 32. Por segurança, quatro chegaram mesmo a encerrar. Também em Coimbra, houve registo de escolas danificadas, assim como o antigo hospital pediátrico e outros edifícios municipais.

Durante o mês de março, os pedidos de reparação de telhados aumentaram 33% face ao mês anterior. A maioria dos pedidos foram feitos por pessoas do distrito de Lisboa, Setúbal, Santarém, Aveiro e Porto.

A depressão Martinho foi uma das quatro a atingir Portugal no mês de março. Os prejuízos rondam os 28 milhões de euros.

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