Só em Lisboa a depressão Martinho foi responsável por mais de 600 ocorrências e deixou seis pessoas feridas: um polícia municipal, um PSP, dois bombeiros e dois cidadãos. Há ainda 22 estradas com constrangimentos.
O balanço foi feito na manhã desta quinta-feira pelo autarca Carlos Moedas, que informou ainda que as rajadas de vento na cidade chegaram a atingir os 120km/h durante a madrugada.
“Foram ventos de muita violência, há muitos anos que não se via isto na cidade”, disse.
Entre as ocorrências registadas, mais de 300 dizem respeito a quedas de árvores. Há também a assinalar a queda de estruturas verticais, como por exemplo painéis publicitários e sinalização.
O autarca sublinha que o município respondeu “bem” e com “rapidez” aos incidentes, mas adivinham-se “dias difíceis” para retomar a normalidade.
“Pedimos à população que reporte todos os casos”, apela.
Sobre o tempo para as próximas horas e dias, Carlos Moedas foi informado pela APA e pelo IPMA que o que se espera agora é uma continuação da chuva, “mas nada de preocupante”. O vento já não voltará a fazer-se sentir com a mesma intensidade, esclarece.
A Proteção Civil fará um ponto da situação às 12h00.
Depressão Martinho provocou mais de 4.000 ocorrências
Mais de 4.000 ocorrências relacionadas com o mau tempo foram registadas em Portugal continental devido à passagem da depressão Martinho, a maioria quedas de árvores e estruturas, informa a Proteção Civil.
As regiões mais afetadas foram a Sub-Região da Grande Lisboa, a Península de Setúbal e a Sub-Região do Oeste.