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Sofreu algum dano nas cheias? Saiba como participar os danos ao seguro

Governo promete que não faltarão apoios.

SIC Notícias

O Governo garante que vai recorrer a todos os instrumentos para apoiar as regiões afetadas pelas cheias. A ministra da Presidência espera ter o levantamento dos estragos até ao final do ano para definir os apoios. Entretanto, as companhias de seguros já receberam milhares de participações.

"Já não há capital mesmo, agora já foi todo. De onde se tira e não se põe, fica zero. E as ajudas não vêm, não chegam cá".

Aproveita que a ministra da presidência aqui está para lhe dizer que sem o apoio do estado o restaurante pode fechar portas.

O Governo promete ajudar. Mas primeiro diz que é preciso calcular todos os estragos.

Em Loures, numa das zonas mais afetadas pelas cheias foi a ministra da Presidência a assegurar que o Governo vai recorrer a todos os instrumentos nacionais e europeus para ajudar os mais afetados pelas inundações desta e da semana passada.

A Câmara de Lisboa pondera criar já um fundo de apoio.

Enquanto o apoio não chega valem os seguros, mas nem sempre.

Seguros: como funcionam?

"No caso do carro, as pessoas têm o seguro de responsabilidade civil, que é obrigatório, mas nem todos têm as coberturas facultativas, como as de danos próprios. Dentro das coberturas de danos próprios, existe uma cobertura que é facultativa, que é a de fenómenos naturais. É essa cobertura, em concreto, que se a pessoa tiver, à partida, a seguradora poderá cobrir os danos no automóvel provocados pelas inundações", explica Sandra Justino, da DECO.

No caso das habitações, tem de ter cobertura de inundações e tempestades para o seguro ser acionado. Caso contrário, as companhias não assumem a responsabilidade. Tem ainda de provar os estragos. O melhor é através de fotografia.

"O importante é participar, o mais atempadamente possível para termos uma noção mais atempada possível da ocorrência do sinistro, que normalmente deve ser participado em 72 horas", explica Pedro Esperto, diretor de cliente do grupo EGEACS.

As companhias de seguros já receberam milhares de participações relacionadas com o mau tempo, mas a resposta não é imediata.

A Associação Portuguesa de Seguradores garante que já estão muitos peritos no terreno. A maioria das companhias ativou o plano de emergência.

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