Os números da Covid-19

Portugal com mais 11 mortes e 1.135 casos de covid-19 em 24 horas

Taxa de incidência de casos continua a descer, mas o índice de transmissibilidade voltou a subir. Consulte aqui os últimos dados sobre a pandemia no país.

Armando Franca

SIC Notícias

Portugal contabiliza esta segunda-feira mais 11 mortes e 1.135 novos casos de covid-19, segundo o relatório diário da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Desde o início da pandemia, Portugal já registou 17.573 mortes e 1.004.470 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2, estando esta segunda-feira ativos 45.304 casos, menos 63 em relação a domingo.

O boletim da DGS revela que estão internados 768 doentes, mais 24 do que domingo. Nos cuidados intensivos estão 154 doentes, menos 3.

Os dados indicam ainda que mais 1.187 doentes foram dados como recuperados, fazendo subir para 941.593 o número total de recuperados desde o início da pandemia em Portugal, em março de 2020.

As autoridades de saúde têm sob vigilância 53.438 contactos, menos 1.413 relativamente ao dia anterior.

Rt sobe, incidêndia desce

A taxa de incidência de infeções pelo coronavírus SARS-CoV-2 nos últimos 14 dias baixou novamente no continente e a nível nacional, enquanto o índice de transmissibilidade (Rt) voltou a aumentar, passando de 0,95 para 0,96.

O boletim epidemiológico conjunto da Direção-Geral da Saúde e do Instituto Nacional da Saúde Doutor Ricardo Jorge revela que a taxa de incidência (média de novos casos por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias) desceu para 314,5, a nível nacional.

Em Portugal continental, a taxa de incidência desceu para 318,8 (na sexta-feira situava-se nos 324,6).

O Rt - que estima o número de casos secundários de infeção resultantes de uma pessoa portadora do vírus - é esta segunda-feira de 0,96 em todo o território de Portugal.

Os dados do Rt e da incidência de novos casos por 100 mil habitantes a 14 dias - indicadores que compõem a matriz de risco de acompanhamento da pandemia - são atualizados pelas autoridades de saúde à segunda-feira, à quarta-feira e à sexta-feira.

Todas as regiões do continente com registo de mortes

A área de Lisboa e Vale do Tejo com 411 novos casos e a região Norte com 376 têm 69,3% do total das novas infeções verificadas nas últimas 24 horas.

Na região Centro registaram-se mais 93 casos, no Alentejo foram assinalados mais 29 casos e na região do Algarve o boletim revela que foram registados 151 novos casos. A região Autónoma da Madeira registou 30 novos casos e os Açores têm 45 novos casos.

Sobre a caracterização etária dos novos casos de infeção confirmados, é nos jovens entre os 20 e os 29 anos (homens e mulheres) que se registaram mais casos, com mais 314 infetados nas últimas 24 horas. Seguem-se as faixas etárias entre os 10 e os 19 anos (270 novos casos) e entre os 30 e os 39 anos (150 novos casos).

As mortes ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo (4), na região Norte (1) na região Centro (2), Alentejo (2) e no Algarve (2). Relativamente às idades das vítimas mortais, o boletim revela que oito tinham mais de 80 anos, uma entre os 70 e os 79 anos e duas entre os 60 e os 69.

Do total de vítimas mortais, 9.227 eram homens e 8.346 mulheres. O maior número de óbitos continua a concentrar-se nos idosos com mais de 80 anos, seguidos da faixa etária entre os 70 e os 79 anos. Do total de mortes, 11.487 eram pessoas com mais de 80 anos, 3.761 com idades entre 70 e 79 anos, e 1.594 tinham entre 60 e 69 anos.

Terceiro inquérito para avaliar imunidade da população arranca em outubro

O terceiro Inquérito Serológico Nacional (ISN) vai arrancar em outubro. O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge prevê anunciar os resultados finais em dezembro.

O objetivo deste estudo é caracterizar a imunidade da população à covid-19 e analisar a evolução dessa imunidade ao longo do tempo.

A segunda fase deste inquérito terminou em maio e concluiu que um infetado com covid-19 perde anticorpos três meses depois da infeção.

"Os nossos resultados sugerem ainda que os indivíduos infetados por SARS-CoV-2 têm valores mais baixos de anticorpos do que os vacinados, à semelhança de resultados obtidos em ensaios clínicos (...), não sendo, no entanto, possível inferir quanto a diferenças no nível de proteção entre pessoas infetadas ou vacinadas. De qualquer modo, estes resultados suportam a opção de vacinação de pessoas previamente infetadas com SARS-CoV-2", pode ler-se no documento.

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