Vinte cinco artistas, e respetivos músicos, disponibilizaram-se para realizar um espetaculo para 14 mil pessoas, que lotaram o pavilhão e cujo sentimento de solidariedade para com as vítimas foi o mote.
Após os DJ Beatbombers, que abriram a cerimónia, AGIR prosseguiu o desfile de artistas, ao qual se seguiram Amor Eletro, Ana Moura, Camané e os D.A.M.A, tendo ficado decidido que a ordem de entrada em palco era alfabética.
Mal foi atingido o montante de um milhão de euros, no final da atuação de Miguel Araújo, ouviu-se uma salva de palmas geral, com o público a entoar "Portugal, Portugal!".
Durante o concerto, que àquela hora ia em cerca de metade das atuações, podem continuar os donativos através da linha 760200200.
A iniciativa, à qual assiste o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o ministro da Cultura, Luís Castro Mendes, conta com o alto comissariado da Fundação Calouste Gulbenkian e está ser transmitido em direto pela RTP, SIC, TVI e por "todas as rádios portuguesas", sendo a receita entregue à União das Misericórdias Portuguesas, segundo a organização.
Os incêndios que deflagraram na região Centro, há mais de uma semana, provocaram 64 mortos e mais de 250 feridos, e só foram dados como extintos no sábado.
Mais de dois mil operacionais estiveram envolvidos no combate às chamas, que consumiram 53 mil hectares de floresta, o equivalente a cerca de 75 mil campos de futebol.
A área destruída por estes incêndios - iniciados em Pedrógão Grande, no distrito de Leira, e em Góis, no distrito de Coimbra - corresponde a praticamente um terço da área ardida em Portugal em 2016, que totalizou 154.944 hectares, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna divulgado pelo Governo em março.
Lusa