TAP: o futuro e as polémicas

Audições a Frederico Pinheiro e Eugénia Correia cheias de contradições

As versões sobre o que aconteceu no Ministério das Infraestruturas divergem. Ambos dizem ter sido agredidos.

SIC Notícias

Foi um dia longo na comissão parlamentar de inquérito à TAP na quarta-feira. As audições terminaram já de madrugada e, ao longo de mais de doze horas, foram várias as contradições nas declarações da chefe de gabinete do ministro das Infraestruturas, Eugénia Correia, e do ex-adjunto do ministro das Infraestruturas, Frederico Pinheiro,


Uma das contradições diz respeito ao episódio no Ministério das Infraestruturas: a chefe de gabinete de João Galamba diz que não agrediu o ex-adjunto; Frederico Pinheiro diz ter sido agredido e acusa o ministro de o ter ameaçado quando o despediu.

A audição de Eugénia Correia durou mais de seis horas, depois da audição, com duração semelhante, do ex-adjunto Frederico Pinheiro.

João Galamba ouvido esta quinta-feira na comissão de inquérito à TAP

O ministro das Infraestruturas, João Galamba, vai ser ouvido na comissão parlamentar de inquérito à TAP, após pedido urgente, sobre a exoneração por justa causa de Christine Ourmières-Widener e a reunião preparatória de janeiro.

João Galamba já fazia parte da lista de personalidades a inquirir pela comissão de inquérito, que está a deixar para o fim os políticos, mas, face ao conhecimento público de uma reunião preparatória entre o grupo parlamentar do PS, membros de gabinetes do Governo e a ex-presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, na véspera da audição na comissão de Economia, em janeiro, e consequente polémica sobre as notas daquela reunião, a audição do governante foi antecipada.

O referido caso remonta a 26 de abril, envolvendo denúncias contra o ex-adjunto Frederico Pinheiro por violência física no Ministério das Infraestruturas e furto de um computador portátil, já depois de ter sido exonerado por "comportamentos incompatíveis com os deveres e responsabilidades" inerentes ao exercício das funções, e a polémica aumentou quando foi noticiada a intervenção do Serviço de Informações de Segurança (SIS) na recuperação desse computador.

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