TAP: o futuro e as polémicas

TAP: comissão de inquérito gera discussão entre partidos e PS

O PSD teve dois requerimentos chumbados, um deles com pedido de acesso às notas de Frederico Pinheiro, e os grupos parlamentares tiveram o seu tempo de intervenção reduzido por presidente da comissão, o socialista Seguro Sanches.

SIC Notícias

Os deputados da comissão de inquérito à TAP envolveram-se numa forte discussão sobre o formato da audição a Humberto Pedrosa que que estava prestes a começar. O incidente acabou com a saída intempestiva da sala do presidente da comissão, o socialista Seguro Sanches.

O ambiente começou a aquecer na sala da comissão de inquérito à TAP, quando o PS chumbou o primeiro requerimento do PSD.

Os sociais-democratas tinham identificado uma falha na entrega à comissão de mais de uma centena de emails trocados entre a TAP e o Ministério das Infraestruturas e repetia um pedido que já tinha sido aprovado por unanimidade.

O segundo requerimento do PSD, também chumbado, pretendia exigir o acesso da comissão às polémicas notas do ex-assessor de João Galamba, Frederico Pinheiro, que levaram ao incidente no Ministério das Infraestruturas.

No entanto, a gota de água foi quando o presidente da comissão, o socialista Seguro Sanches, informou os deputados sobre o formato da audição a Humberto Pedrosa e os tempos disponíveis para perguntas de cada grupo parlamentar.

Os deputados argumentaram contra essa escolha e, por isso, Seguro Sanches saiu intempestivamente da sala e foi o vice-presidente da comissão, um deputado do PSD, que acabou a dirigir os trabalhos.

Mais de meia hora e meia depois do previsto, a audição ao ex-acionista privado da TAP começou. O PS ainda tentou impedir que a grelha dos tempos fosse a mesma - entre oito a nove minutos -, mas não conseguiu.



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