A equipa portuguesa é composta por 52 operacionais e seis cães que trabalham 24 horas por dia no apoio às buscas na cidade de Antakya, no sudeste da Turquia.
Os operacionais portugueses estão na cidade turca de Antakya, a 180 quilómetros do epicentro do sismo que, na segunda-feira, atingiu a Turquia e a Síria.
A equipa tem 52 elementos da Proteção Civil, GNR e emergência médica. Trabalham em dois grupos, que fazem turnos de 12 horas.
À chegada ao local onde se suspeita que possa haver sobreviventes, o comandante quer confirmar que alguém ouviu alguma coisa. Os sons são muitas vezes detetados com a ajuda de um vibroscópio, um equipamento utilizado pelos mineiros e depois entram em ação os cães do grupo de intervenção cinotécnica da GNR, treinados para darem sinal se detetarem sinais de vida.
Os operacionais portugueses fazem o mapeamento da área afetada com recurso a drones e vão sinalizando os edifícios particularmente críticos.
Desde quarta-feira, quando chegaram à Turquia, trabalham 24 horas por dia. Não têm data para regressarem a casa.
O último balanço aponta para, pelo menos, 33.179 pessoas morreram em consequência do violento sismo que abalou na segunda-feira a Turquia e a Síria. Os números atualizados este domingo referem também que 92.600 pessoas ficaram feridas.