Primeira Liga

Mourinho levou Benfica à vitória mas assume que precisou de "libertar os meninos"

O treinador José Mourinho estreou-se este sábado no comando técnico do Benfica com um triunfo, por 3-0, na visita ao terreno do AVS, na sexta jornada da I Liga portuguesa de futebol. No discurso após vitória admite ter visto uma equipa "pressionada e nervosa", mas que reforço de confiança foi a chave para a vitória.

Marta Ferreira

Na Vila das Aves, os lisboetas inauguraram o marcador por intermédio do ucraniano Sudakov, aos 45+3 minutos, que marcou pela primeira vez ao serviço do Benfica, e ampliaram a vantagem com tentos do grego Pavlidis, aos 59, de penálti, e do croata Ivanovic, aos 64. Mourinho garante que só foi preciso dar à equipa "confiança".

Nas primeiras palavras após a vitória, que deixa os encarnados com 13 pontos, o novo treinador do Benfica - acabado de chegar da Turquia - afirma que "era muito importante ganhar" e foi precisamente isso que foi conseguido.

Do ponto de vista mental, admite ter visto, na primeira parte do jogo, "uma equipa que quis muito, uma equipa que já teve algumas coisas" de que gostou e "uma equipa pressionada, nervosa, que perdeu demasiado a bola e que demorou algum tempo a estabilizar".

A receita para o sucesso, garante Mourinho, foi "libertar os meninos".

"Eu só precisei de libertar os meninos, como se costuma dizer, de lhes dizer que teríamos de ir [para a segunda parte] para acabar o jogo, teríamos de ir com uma atitude ganhadora, não podíamos dar ao Aves a possibilidade de entrar no jogo e discutir o jogo", afirma.

E as palavras terão surtido efeito. O recém-chegado treinador assume que os jogadores "aceitaram bem essa confiança, aceitaram bem essa abordagem ao jogo" e, consequentemente, os níveis de qualidade e de confiança passaram a estar "muito altos".

"Eu disse-lhes, se encontrarmos o adversário num momento de dificuldade, temos de aproveitar esse momento de dificuldade e não os deixar recuperar, e foi isso que fizemos, 2-0, 3-0, o jogo acabou", concluiu.

Mourinho adianta, contudo, que "há coisas a afinar" e que agora é tempo disso mesmo antes do "jogo complicado" que se avizinha.



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