Nem só do mundo católico chegam elogios ao pontificado de Francisco. Outros líderes religiosos destacam o importante papel do Papa na construção da paz no mundo.
Há quase dois anos, esta fotografia tornou-se uma relíquia no telefone e não só, do Sheik Munir, que há quase 40 anos é a voz do Islão em Portugal. Ele recorda o encontro com Francisco por altura da Jornada Mundial da Juventude.
Diz que a conversa terá durado, no máximo, 15 minutos. O Imã da Mesquita de Lisboa orou pelo Papa, lembrando a sua voz moral inabalável pela coexistência pacífica. Francisco, sempre que podia, repetia que todas as religiões são um caminho para Deus.
O poder do diálogo inter-religioso num mundo fragmentado foi uma das principais bandeiras durante os 12 anos de pontificado de Francisco. Nas igrejas, nas mesquitas, nos templos, há um profundo pesar pela partida do Santo Padre, simples e humilde, que quis aproximar o mundo da fé católica.
O presidente da comunidade hindu em Portugal revelou quem gostaria de ver como próximo chefe da Igreja Católica. A Comunidade Israelita de Lisboa também emitiu uma nota de profundo pesar.
Confissões religiosas de todo o mundo uniram-se na despedida de quem fez tudo para derrubar muros e construir pontes.