No quadro que chegou sexta-feira ao Parlamento falta um dado, obrigatório por lei de acordo com o Partido Socialista (PS). O saldo estrutural dá uma visão aproximada da margem orçamental do próximo ano, um elemento sem o qual os socialistas se recusam a iniciar negociações.
A informação entregue aos deputados acabou por dar origem a interpretações diferentes e quase todas erradas. A confusão levou o próprio ministro das Finanças a enviar no sábado um comunicado às redações.
O gabinete de Miranda Sarmento esclarece que o crescimento da despesa pública e da receita fiscal deverá rondar os 4% no próximo ano.