O Presidente da República acredita que o Orçamento do Estado será aprovado e afastou já a hipótese de um Orçamento retificativo, sugerida pelo PS. Considera que não seria viável para o país funcionar.
“A solução de duodécimos não tem força, pujança nem a estabilidade que tem um Orçamento aprovado e o problema não se resolve com um Orçamento retificativo”, afirmou.
A possibilidade foi lançada pelo PS, mas Marcelo Rebelo de Sousa apela a que seja feita uma “ponte” entre o Governo e a oposição durante a elaboração do documento.
O chefe de Estado está positivo de que haverá Orçamento aprovado para 2025, porque, lembra, há um PRR e uma conjuntura internacional que exigem estabilidade. Mas e se o documento não passar? Marcelo não quer dizer, para já, o que faria.
“Não me vou pronunciar sobre isso porque acho que não vai ser chumbado.”
Em 2021, recorde-se, o Presidente disse de antemão que dissolveria o Parlamento.
Na próxima semana, o Governo parte para mais uma ronda negocial com os partidos, com um braço de ferro nas questões do IRS e do IRC que o PS coloca como linhas vermelhas.
Pedro Nuno Santos não vai à reunião de terça-feira, porque Luís Montenegro também não estará.
As reuniões foram marcadas para terça-feira e a com o Chega remarcada, depois de André Ventura ter vindo contestar o facto do partido ter jornadas parlamentares nesse dia, em Castelo Branco. A nova marcação é para quarta-feira, às 09:00, meia hora antes da audição na AR da Procuradora-Geral da República.