A missão para fazer (mais) história não é nada fácil. A comitiva portuguesa reconhece que tem de apresentar a melhor versão de sempre para vencer pela primeira vez os Estados Unidos (EUA), seleção bicampeã do mundo, e avançar no Mundial Feminino.
O selecionador Francisco Neto quer ver, esta terça-feira às 8h00, um equilíbrio perfeito entre a capacidade de defender e a precisão para atacar. É a única receita para bater a grande favorita da competição.
"Temos que ser competentes durante 90 minutos. Amanhã passará muito pelo equilíbrio de ser muito solidário e equilibrado a defender, mas também de valorizar a posse de bola, que em alguns temos a certeza que vamos ter", disse Francisco Neto na antevisão do encontro.
Portugal nunca venceu os Estados Unidos. Em 11 jogos, tem apenas um empate e 10 derrotas.
A última partida entre as duas seleções foi há cerca de dois anos, com algumas das jogadoras que esta terça feira vão a jogo.
Mas, desde então, Portugal conquistou um apuramento inédito, galgou posições no ranking e subiu de patamar no nível de jogo - algo reconhecido pelo selecionador dos EUA.
“Queremos continuar a fazer história”
Para a polivalente Ana Borges, a jogadora mais internacional de sempre pela Seleção Nacional, não faz sentido comparar o jogo desta terça-feira com o último entre as duas equipas.
“São completamente diferentes. Uma fase final não é um amigável. As equipas são diferentes. Nós crescemos, os Estados Unidos também têm jogadoras novas, com muita qualidade. O nosso coletivo também é muito forte e queremos demonstrar isso e continuar a fazer história pelo nosso país”.
São 20 lugares no ranking que separam as bicampeãs do mundo de Portugal. Mas não há impossiveis e um Portugal perfeito pode surpreender um gigante.
“Sem dúvida para amanhã termos sucesso o melhor Portugal tem de aparece”, garante o selecionador Francisco Neto.
Fátima Pinto foi a única ausente do último treino antes do jogo de todas as decisões, às 8h00 desta terça feira.