Portugal ganhou esta quinta-feira contra o Vietname por 2-0. Para João Rosado, comentador SIC, a exibição foi “em cheio” e dá bom presságio para o jogo decisivo contra os Estados Unidos.
Apesar da exibição dominadora, e da vitória, João Rosado considera que Portugal poderia ter feito mais golos contra um Vietname incapaz de atacar.
"Faltaram mais golos, Portugal dominou completamente o jogo, a seleção do Vietname fez apenas um remate enquadrado, Aquele período inicial com um dispositivo tático que me surpreendeu e Portugal tirou todo o proveito dessa estratégia. Uma jogadora notabilizou-se: a Telma Encarnação e ela com Jéssica Silva e Kika Nazareth entenderam-se muito bem", analisa o comentador SIC.
Após os dois golos, Portugal não deu descanso ao Vietname e João Rosado destaca a importância desta vitória no primeiro campeonato do Mundo feminino da Seleção.
“Kika, Jéssica, remate à barra de Joana Marchão, houve muitas ocasiões, com muitas substituições e refrescamos a equipa que contribuiu para que Portugal continuasse a ser controlador. Este resultado é muito bom e precisava desta vitória, o último desafio é contra os Estados Unidos que são campeões mundiais”, refere.
Seguem-se então as bicampeãs, o país que já ganhou quatro das nove edições do Mundial feminino. Para sonhar com a fase final, a Seleção necessita de pontuar contra as norte-americanas.
"Estados Unidos empataram hoje contra os Países Baixos. Os EUA conseguiram ganhar 3-0 contra o Vietname e Portugal só conseguiu 2-0, Portugal parte com obrigação de vencer os Estados Unidos para prosseguir em prova. As jogadoras têm plena consciência do trabalho meritório que fizeram, não há aqui impossíveis, mesmo sendo os EUA", realça João Rosado.
O que terá, então, que fazer Portugal para sair historicamente vitorioso dessa partida que se realiza a 1 de agosto? João Rosado não sabe, mas palpita que a Seleção volte a uma tática mais tradicional e segura do ponto de vista defensivo.
“Eu não sei se Portugal não terá de recuperar o modelo mais tradicional com 4 defesas, a Diana Gomes pode regressar a titularidade, poderá ter uma identidade maior do ponto de vista defensivo. Poderá haver o regresso de um 442, losango”, explica.
O comentador SIC refere, por último, que “Portugal tem de ser corajoso diante dos Estados Unidos, porque se ficar refém da tática isso não vai ajudar nada”.
O percurso até aqui já foi histórico, mas Portugal quer mais e as jogadoras também. O apoio dos adeptos será essencial dia 1 de agosto, às 8:00 (hora de Lisboa), para a Seleção enfrentar com garra, como tem feito, as jogadoras norte-americanas.