Durante toda a vida, Carlos III tem-se dedicado a várias causas. As alterações climáticas e a agricultura sustentável são apenas alguns exemplos. Mas no campo mais político, o reinado do monarca terá como um dos grandes desafios a manutenção da sua influência junto dos vários países onde é chefe de Estado.
Durante os 70 anos de reinado, Isabel II foi chefe de estado de 32 países. Mas aquando da sua morte, além do Reino Unido, já só 14 tinham na monarca o seu símbolo máximo de soberania.
Barbados foi o último país a bater com a porta. Em 2021, tornou-se uma República e passou a ter uma Presidente. Foi o fim de 396 anos de lealdade à coroa britânica.
A relação entre o Palácio de Buckingham e os países onde o monarca britânico é chefe de Estado ameaça ser um dos grandes desafios do reinado de Carlos III. É que a morte de Isabel II representou não só a perda do símbolo maior da casa real, mas foi também um empurrão aos movimentos republicanos.
Além do futuro da própria monarquia, uma das grandes preocupações de Carlos III é também o futuro do planeta. As alterações climáticas são uma causa à qual se dedica há décadas.