Filipa chegou às 7:00 da manhã com um objetivo: estar na primeira fila no concerto dos Thirty Seconds to Mars. Esta é a 12.ª vez que os ouve, mas nem por isso está menos entusiasmada. Tudo começou com uma ida a um concerto quando ainda era pequena e desde aí que o amor se mantêm.
Em 2013 teve não só a oportunidade de os ver ao vivo, mas de os conhecer num meet and greet no Meo Arena. “Foi muito engraçado, tivemos uma secção de perguntas, um lanche, foto com a banda”, recorda.
Um pouco mais atrás na fila estava Ana. Chegou às 10:00 vinda de Lisboa também com o mesmo objetivo: estar na primeira fila a apoiar a banda. À SIC conta que os começou a apoiar ainda no início, em 2009, e a partir daí continuou até aos dias de hoje. Porquê? “Acho que tem a ver com o tipo de música”, responde.
“Todas as letras têm mensagens. Eles têm uma frase desde o início que diz: this is a cult [em português isto é um culto] precisamente por isso, porque eles criam mensagens em que qualquer um de nós se consegue rever, porque hoje o mundo ainda está numa fase de transformação”, diz.
Se formos ver as traduções das letras, nota Ana, “percebemos que eles tão sempre com preocupações ambientais, humanas, com a forma como nós nos sentimos no dia a dia e isso é o que cativa, percebermos que eles como banda se preocupam”.
Mas não é só de fãs dos Thirty Seconds to Mars que se faz a fila. Carolina, Rita e Ana vieram com outros objetivos: ver Miguel Araújo e Quatro e Meia. “Vai ser um concerto único porque temos a oportunidade de ver os dois ao vivo”.
Os portugueses vão atuar no palco principal às 20:45, logo a seguir é a vez dos norte-americanos. Os artistas fazem parte do cartaz do Meo Marés Vivas que vai decorrer até domingo no antigo Parque de Campismo da Madalena, em Vila Nova de Gaia.