MEO Kalorama

"Não podemos fechar os olhos": MEO Kalorama aposta na prevenção da violência e assédio sexual dentro do festival

Nesta terceira edição do festival que decorre no Parque da Bela Vista, em Lisboa, há um espaço dedicado à denúncia de situações de violência e assédio sexual.

MANUEL DE ALMEIDA // LUSA

Rafael Carvalho Ferreira

Mafalda Ataíde

Arrancou esta quinta-feira a terceira edição do festival MEO Kalorama, que está preparado para receber cerca de 100 mil pessoas em três dias de música, arte e sustentabilidade.

Este ano, o festival que decorre no Parque da Bela Vista tem um espaço dedicado à denúncia de situações de violência e assédio sexual.

Dora Palma, diretora da área de sustentabilidade do evento, disse à SIC Notícias que tudo começa pela sensibilização e pelo posicionamento do evento.

"Nós mostramos que somos um festival para todos, onde não toleramos qualquer tipo violência e qualquer tipo de discriminação", começou por dizer.

Foi também dada formação às equipas de segurança para "saber acolher a diferença" e às equipas que trabalham nos bares para reconhecerem sinais de violência e poderem comunicá-los à direção de segurança.

"Nós mostramos que somos um festival para todos, onde não toleramos qualquer tipo violência e qualquer tipo de discriminação. Começa por nós, damos formação à nossa equipa e à equipa de segurança para saber acolher a diferença. As diferenças enriquecem-nos. Nós não permitimos violência dentro do recinto, por isso demos formação às pessoas que estão nos bares para que a qualquer sinal de violência comuniquem", apontou.

"Não podemos fechar os olhos e abrimos as portas a todos, queremos que se sintam em casa", acrescentou.

O MEO Kalorama decorre entre os dias 29, 30 e 31 de agosto, no Parque da Bela Vista, em Lisboa.

Últimas