O primeiro-ministro, António Costa, disse esta manhã que este é o maior evento internacional que Portugal já acolheu. O especialista em Psicologia da Religião, José Brissos Lino, realça a dimensão da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), “o maior evento, que reúne maior número de pessoas”, que “honra Portugal de alguma forma”.
Quanto às polémicas em torno JMJ, o comentador da SIC sublinha que a classe política e religiosa “têm procurado abafar o ruído” na véspera do evento, “o que é compreensível”, mas realça também que convém que “essas polémicas sejam esclarecidas”.
Brissos Lino faz também referência à decisiva capacidade de improviso dos portugueses, mas lembra também que num evento desta dimensão não se pode garantir que tudo vá correr bem.
"Sabemos que os portugueses são muito melhor a executar do que a planear, nós temos uma capacidade de improviso lendária e que nos tem servido em muitas outras situações."
"Isto vai muito além do que foi o Euro 2004, do que foi a Expo 98, porque envolve uma massa de gente muito superior e, portanto, uma desconcentração nos espaços, etc, e portanto é natural que nem tudo venha a correr bem".
Ainda em relação às polémicas e incertezas da JMJ, Brissos Lino considera é preciso avançar para que se consigam realizar eventos desta dimensão no nosso país.
“Se fosse assim, nunca se tinha realizado a Expo 98, nunca se tinha realizado o Euro 2004, em que se construíram N estádios, nunca se tinha, nunca se fazia nada, quer dizer, há sempre necessidades de habitação, de educação, de saúde, todos os países têm essas necessidades, mas se tivermos de usar sempre esse argumento de que não se pode fazer nada sem atender primeiro essas necessidades, então não vai acontecer mesmo nada”, explica o comentador da SIC.