Jornada Mundial da Juventude

Ajustes diretos na JMJ: Ana Gomes pede "transparência" ao Governo

A comentadora da SIC Notícias apela ao Executivo que publique os contratos que foram assinados no âmbito da Jornada Mundial da Juventude.

SIC Notícias

O Estado gastou mais 38 milhões de euros na organização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Os contratos foram realizados por ajuste direto, ou seja, sem concursos públicos. Ana Gomes apela ao Governo que seja transparente e que publique os contratos assinados.

“Nem sequer está em causa o montante que tinha sido adiantado para ser custeado pelo Estado, porque pode vir a ser ultrapassado. É por isso que, mais do que nunca, temos que exigir a tal transparência e a publicação de todos os contratos”, disse Ana Gomes no seu habitual espaço de comentário na SIC Notícias.

Além disso, a comentadora lembra que se os contratos “forem impugnáveis”, o Estado poderá enfrentar processos judiciais e, inclusive, ser “condenado a pagar indemnizações às empresas que não puderam concorrer”.

“Não era só a questão da urgência, era, de facto, o poder-se e dever-se ter que antecipar o tempo necessário para se fazerem os concursos”, destaca.

Últimas