Jornada Mundial da Juventude

Ajustes diretos na JMJ? Pandemia atrasou preparação do evento

O Presidente da República diz que a pandemia atrasou a preparação da JMJ. Já a ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares garante que o Estado cumpriu à risca a legalidade nos contratos por ajuste direto.

SIC Notícias

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, explica que a pandemia atrasou a preparação da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Marcelo Rebelo de Sousa diz que os ajustes diretos se justificam devido aos atrasos.

"É evidente que ficaram para a última hora pontos importantes da fixação. Pelo meio ainda mudou a liderança na Câmara Municipal de Lisboa. Houve ali um rearrancar muito em cima do acontecimento", afirmou.

Governo garante que cumpriu “à risca”

A ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares garante que o Estado cumpriu à risca a legalidade nos contratos por ajuste direto, celebrados no âmbito da JMJ.

Bloco de Esquerda e Iniciativa Liberal criticam a falta de transparência no processo. Ana Catarina Mendes diz que a publicação dos contratos no Portal Base garante toda a transparência.

As contas ainda estão por fechar, mas o aproximar da Jornada Mundial da Juventude acelerou o número de contratos públicos e ajustes diretos. Segundo dados recolhidos pelo jornal Expresso, só na esfera do Governo já foram gastos quase 10 milhões de euros em mais de 20 contratos.

“Todos estes contratos foram alvo de visto prévio do Tribunal de Contas. Os ajustes diretos sê-lo-ão também. Estou absolutamente convicta de que cumprimos à risca a legalidade. É assim que um Estado responsável tem que trabalhar”, afirmou Ana Catarina Mendes.

Para os partidos, o problema está nos ajustes diretos, ou seja, contratos celebrados sem consulta pública.

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