O Rei Carlos III agradeceu no domingo à noite o apoio do público após a morte da mãe, a Rainha Isabel II, a cujo funeral se prevê que assista uma multidão e dignitários de todo o mundo.
Quando se aproxima do fim do luto nacional que se seguiu à morte da soberana, a 8 de setembro, o novo Rei britânico agradeceu num comunicado a “todas as inúmeras pessoas” que manifestaram o seu apoio a si e à sua família.
Em Londres, em Edimburgo, em Hillsborough e em Cardiff, ficámos muito comovidos com todos aqueles que se dispuseram a vir prestar homenagem ao serviço de toda uma vida da minha querida mãe, a falecida Rainha.
Horas antes, às 20:00, o Reino Unido parou para cumprir um minuto de silêncio. Os britânicos foram convidados a viver “esse momento de reflexão” em suas casas, no umbral das portas ou na rua, ou em eventos comunitários e vigílias.
Isabel II, que morreu aos 96 anos, era extremamente popular e atingiu uma longevidade sem precedentes na história britânica, a tal ponto de milhares de pessoas terem feito fila, algumas durante mais de 24 horas, dia e noite, desde quarta-feira, para se despedirem.
Durante todo o dia de domingo, o público continuou a juntar-se à fila para ter a oportunidade de se despedir de Isabel II, que culminará às 06:30 (locais e de Lisboa), mas o Governo anunciou no domingo às 22:45 o encerramento definitivo da fila de espera, indicando que havia atingido a sua “capacidade máxima”.
Elizabeth Alexandra Mary Windsor nasceu a 21 de abril de 1926, em Londres, e tornou-se Rainha de Inglaterra em 1952, aos 25 anos, após a súbita morte do pai, Jorge VI, que subiu ao trono após a abdicação do irmão, Eduardo VIII, para poder casar com uma divorciada norte-americana, Wallis Simpson.