No dia seguinte à ministra da Administração Interna ter fugido às perguntas dos jornalistas, o primeiro-ministro foi à Proteção Civil responder.
Uma das principais críticas à gestão do combate a esta tragédia continua a ser a demora em acionar o Mecanismo Europeu de Proteção Civil. Só foi feito na passada sexta-feira.
Montenegro diz que essa avaliação tem de ser feita com critérios técnicos e tendo ainda em conta que há outros países europeus com incêndios que também acionaram esse mecanismo de solidariedade entre Estados.
A oposição já aponta o dedo à atuação do Governo e pede explicações. Ao mesmo tempo que o primeiro-ministro estava reunido na sede da Proteção Civil, o Presidente da República recebia em Belém o presidente da Liga dos Bombeiros.
Tanto Luís Montenegro como Marcelo Rebelo de Sousa interromperam as férias e ainda nenhum foi às zonas afetadas. Estão a seguir a recomendação dos especialistas que, depois dos incêndios de 2017, concluíram que a presença de políticos prejudicou a resposta dos operacionais.