Incêndios em Portugal

Dominado incêndio em Tortosendo, na Covilhã

Incêndio deflagrou na tarde desta sexta-feira. Centenas de operacionais continuam no terreno para as operações de rescaldo.

Bombeiros combatem um incêndio na freguesia de Rapa, Celorico da Beira, Guarda
NUNO ANDRÉ FERREIRA

SIC Notícias

Lusa

Está dominado o incêndio que deflagrou esta sexta-feira em Tortosendo, no concelho da Covilhã, e que chegou a obrigar ao corte da Estrada Nacional 230 (EN230).

O alerta para o fogo tinha sido dado por volta das 15:00 e, cerca de uma hora depois, foi cortada a circulação da EN230, que liga a Covilhã a Tortosendo e Unhais da Serra.

De acordo com o site da Proteção Civil, pelas 19:45 desta sexta-feira, no combate às chamas continuavam mais de 400 operacionais, apoiados por mais de 100 veículos e seis meios aéreos.

"O incêndio está neste momento circunscrito. Vamos agora proceder ao rescaldo, com máquinas de rasto e com as equipas de sapadores e de bombeiros, uma vez que neste momento os meios aéreos já não a atuar", referiu José Serra dos Reis, vice-presidente da Câmara da Covilhã, num balanço feito pelas 20:15.

José Serra dos Reis adiantou ainda que as autoridades esperam dar o fogo como extinto durante a noite, após os trabalhos de rescaldo que estão a decorrer em todo o perímetro do incêndio para eliminar "todos os focos" na zona de Tortosendo, Covilhã, distrito de Castelo Branco.

O autarca da Covilhã com o pelouro da Proteção Civil frisou ainda que o fogo esteve com um período "muito crítico", que foi ultrapassado com os meios "muitos diversos e céleres a chegar ao terreno".

"Atuaram numa fase em que o incêndio estava relativamente curto do ponto de vista da sua propagação. Isso foi determinante", apontou.

Vento complicou os trabalhos e as chamas aproximaram-se de casas

O vento levou ainda a "algumas ramificações" do incêndio, o que obrigou à atuação dos meios no terreno para evitar propagações.

O fogo esteve também perto de algumas habitações, mas José Serra dos Reis descartou a existência de danos, sublinhando que as "faixas de gestão de combustível, quer nas habitações isoladas, quer nas infraestruturas" facilitaram o combate.

O vice-presidente da Câmara da Covilhã agradeceu ainda aos proprietários pela gestão dos terrenos e aos "meios locais, regionais e nacionais que caíram em força e minimizaram os efeitos do que podia ter ser muito perigoso".

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