Incêndios em Portugal

Incêndio controlado em três regiões, mas risco continua elevado

As chamas em Castelo Branco, Paredes e Vila do Conde estão dominadas. Decorrem os trabalhos de vigilância e rescaldo para evitar reacendimentos. As temperaturas descem esta quarta-feira, mas o perigo continua elevado.

SIC Notícias

Destruição, áreas ardidas e uma mancha negra na paisagem. É o que fica depois do fogo que começou na sexta-feira em Castelo Branco e Proença-a-Nova e deu tréguas no domingo depois de ser dado como dominado.

As chamas chegaram a várias casas, provocaram 14 feridos leves, e consumiram mais de 7 mil hectares de floresta. A população está agora a fazer as contas aos prejuízos que devem chegar aos milhões de euros.

Agora, já em fase de resolução, continuam os trabalhos de vigilância e rescaldo que, segundo as autoridades, vão demorar alguns dias.

Paredes: fogo dominado e A42 reaberta

Mais a norte, também o fogo em Paredes, no distrito do Porto já está em fase de resolução. O incêndio começou no domingo junto ao estádio do Lordelo.

A zona de mato e os dífíceis acessos obrigaram a um esforço redobrado de mais de 100 operacionais e dois aviões no combate às chamas.

A operação foi bem sucedida e o fogo dominado ainda no domingo, mas esta segunda feira as temperaturas elevadas acabaram por agravar a situação e registando-se vários reacendimentos.

O fogo não chegou a ameaçar casas, mas obrigou ao corte da A42, na zona de Paços de Ferreira, durante cerca de meia hora.

Situação mais calma em Vila do Conde

Um cenário bem mais tranquilo também se verifica em Vila do Conde, onde o incêndio que deflagrou na freguesia de Arcos está dominado e a circulação na A7, entre Vila do Conde e Famalicão, foi restabelecida ao início da noite de ontem.

Apesar da previsão de uma descida da temperatura máxima para esta semana, as autoridades continuam a alertar para o perigo elevado de incêndio.

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