O diretor nacional adjunto da Polícia Judiciária revela que, este ano, está a registar-se um aumento das ignições. Carlos Farinha alerta também para uma subida do número de crimes de incêndio.
Com a época de incêndios ainda a meio, Portugal é, nesta altura, o terceiro país da União Europeia com a maior área ardida.
Crimes muitas vezes cometidos por pessoas de idades diferentes, mas com um perfil semelhante.
Só até à última sexta-feira já foram detidas 119 pessoas, suspeitas do crime de incêndio florestal.
Nas investigações, a PJ encontra mudanças nas motivações dos incendiários.
Ainda de acordo com o diretor adjunto da PJ, quando os alegados incendiários são presentes às autoridades, as medidas de coação aplicadas costumam levar a mais detenções do que noutros tipos de crimes.