O Presidente norte-americano, Donald Trump, garantiu este domingo que os Estados Unidos participariam na defesa da Polónia e dos países bálticos se a Rússia intensificasse a sua atividade militar na região, dois dias após a incursão de aviões russos na Estónia.
À pergunta de um jornalista sobre se ajudaria a defender esses quatro países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Nato) caso a Rússia acelerasse ainda mais as suas ações na região, o Presidente norte-americano respondeu: "Sim, eu ajudaria, eu ajudaria".
Três caças russos MiG-31 entraram no espaço aéreo estónio sobre o Golfo da Finlândia e permaneceram lá durante cerca de 12 minutos, alertaram na sexta-feira a Estónia e a NATO.
"Não gostamos disso", disse hoje Donald Trump, a partir da Casa Branca, citado pela Agência France-Presse.
A Itália, que assume na NATO uma missão de policiamento do céu báltico, mas também a Suécia e a Finlândia, enviaram aviões para intercetar os três intrusos.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Estónia anunciou este domingo que uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança da ONU seria realizada, na segunda-feira, a seu pedido sobre o assunto.
Na noite de 9 para 10 de setembro, aviões da NATO também abateram 'drones' russos sobre a Polónia.
Donald Trump declarou então que "isso pode ter sido um erro".
A Rússia desmentiu a violação do espaço aéreo da Estónia.
É a primeira vez, em 34 anos de adesão à ONU, que a Estónia, solicita uma reunião de emergência do Conselho de Segurança, segundo a AFP.
A Estónia é membro da União Europeia e da NATO, e um firme apoiante da Ucrânia, que foi invadida pela Rússia em fevereiro de 2022.