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Seguro diz que reconhecimento da Palestina é "passo simbólico" que "honra valores da democracia"

António José Seguro diz que o reconhecimento do Estado da Palestina é um passo simbólico, mas "profundamente político e moral".

CARLOS BARROSO

Marta Ferreira

O candidato à Presidência da República, António José Seguro, garante que apoia todas as iniciativas que conduzam ao cessar-fogo, à libertação dos reféns pelo Hamas e ao fim do sofrimento de civis.

Seguro diz que a decisão do reconhecimento da Palestina pode relançar um processo de paz alargado no Médio Oriente que "permita viabilizar a solução de dois Estados", mas admite que o reconhecimento "não é, nem deve ser, um gesto contra Israel", deve antes ser "um gesto a favor da paz", que exige "dois Estados viáveis, reconhecidos e seguros, a viver lado a lado".

Em comunicado, o candidato à sucessão de Marcelo Rebelo de Sousa garante estar do "lado da paz e do respeito pelos direitos humanos".

"Apoio todas as iniciativas que, de imediato, conduzam ao cessar-fogo, ao fim das operações militares de Israel em Gaza e na Cisjordânia, a libertação incondicional dos reféns pelo Hamas e ao aumento drástico de ajuda humanitária em Gaza, de modo a parar com o sofrimentos de civis inocentes", sublinha.

Quanto ao reconhecimento, afirma ainda ser "um passo simbólico, mas profundamente político e moral".

"É também um sinal de que a Europa e Portugal não abdicam da sua responsabilidade histórica e diplomática num conflito que continua a marcar gerações. Reconhecer a Palestina é, pois, estar do lado do direito internacional, do lado da dignidade humana e do lado da paz. É um passo que honra os valores da nossa democracia e projeta Portugal como país comprometido com soluções justas, equilibradas e construtivas”, conclui.
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