Uma das bases atingidas pelo ataque ucraniano lançado este domingo fica a 4.200 quilómetros da Ucrânia. As imagens mostram bombardeiros estratégicos Tupolev-95, um dos mais importantes da Força Aérea russa, em chamas.
Estas aeronaves foram atingidas por pequenos drones equipados com cargas explosivas, lançados a partir de camiões que estavam a poucos quilómetros da base da Força Aérea russa.
As defesas antiaéreas não tiveram resposta à altura para o ataque diurno.
O ataque foi reivindicado pelo Serviço de Segurança da Ucrânia, que revelou várias imagens sobre os preparativos da operação "Web", que terá sido preparada ao longo de mais de um ano e meio.
Uma das que fica para a história foi partilhada pelo chefe do serviço de segurança ucraniano, Vasyl Malyuk, com os alvos principais - as bases da força aérea russa e os bombardeiros estratégicos Tupolev 95 e o supersónico Tupolev 160.
Aviões que custam várias dezenas de milhões de euros, que não estão a ser produzidos atualmente e dificilmente poderão ser substituídos.
O Serviço de Segurança da Ucrânia diz que foram destruídos 41 aviões numa operação que já está a ser vista como uma das principais vitórias da guerra para os ucranianos, depois de ter afundado o cruzador Moskva em abril de 2022 e o ataque à ponte que liga a Crimeia à Rússia em fevereiro de 2023.
Se os números do ataque se confirmarem, cerca de um terço da frota de bombardeiros russos foi destruída, um dia antes de uma nova ronda de negociações de paz entre os dois países, marcada para esta segunda-feira em Istambul.