Guerra Rússia-Ucrânia

NATO reúne-se para discutir contornos de possível força de paz na Ucrânia

A iniciativa, liderada por França e Reino Unido, visa fortalecer a posição da Ucrânia na defesa da sua soberania contra a Rússia. Os Estados Unidos não participaram, preferindo focar-se na mediação de paz.

Rodrigo Pratas

Jorge Costa

Os ministros da Defesa de países membros da NATO reuniram-se esta quinta-feira em Bruxelas para definir os contornos de uma possível força militar de paz na Ucrânia. O encontro foi convocado por França e Reino Unido.

Um a um, os responsáveis pela Defesa de três Estados membros da Aliança Atlântica chegaram à capital belga. O objetivo da reunião: criar as condições necessárias para que a Ucrânia tenha a melhor posição possível na proteção da sua soberania e possa defender-se da Rússia no futuro.

Este encontro foi convocado por França e Reino Unido, mas a iniciativa não contou com a presença dos Estados Unidos e da Turquia. Washington discorda da proposta de uma "Coligação dos que querem" e está mais focado na mediação de paz.

Enquanto isso, os Estados Unidos mantêm as suas tropas na Europa. Na Polónia, a base naval americana em Redzikowo está pronta para atuar em caso de uma possível agressão russa. Os exercícios continuam a ser realizados na fronteira leste da NATO, e mais a sul, na Roménia, decorrerá durante duas semanas o Sea Shield, no Mar Negro.

Este exercício envolve 2.300 militares que testarão capacidades de reação por terra, ar e mar. Representando 12 países, incluindo os Estados Unidos, que, segundo a televisão americana NBC, estão a preparar-se para retirar 10.000 militares atualmente estacionados na Roménia e na Polónia.

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