Guerra Rússia-Ucrânia

Zelensky apela à Europa que garanta que Rússia aceita trégua e diz que paz é possível com ajuda dos EUA

Foi o enviado especial de Trump quem confirmou o retorno às conversações com Kiev e que Riade será o palco para um encontro entre responsáveis dos dois países.

Ben Curtis/AP Photo

Rita Carvalho Pereira

Os Estados Unidos da América confirmaram, esta quinta-feira, que o diálogo com a Ucrânia foi retomado e que está em discussão um acordo para pôr fim à guerra. Responsáveis norte-americanos e ucranianos vão ter uma reunião, na Arábia Saudita, na próxima terça-feira.

A informação de um encontro em Riade, que já estava a circular, nas redes sociais, por intermédio de meios de comunicação norte-americanos, foi agora confirmada pelo enviado especial de Donald Trump, Steve Witkoff.

Zelesnky pediu, esta quinta-feira, aos líderes internacionais que apoiem a proposta que fez para tréguas com a Rússia no ar e no mar.  

“Todos têm de garantir que a Rússia, enquanto responsável por esta guerra, aceita a necessidade de acabar com ela”, defendeu. 

“Isto pode ser conseguido por duas formas de silêncio fáceis de estabelecer e controlar, nomeadamente: não atacar a energia e outras infraestruturas civis – uma trégua para mísseis, bombas e drones de longo alcance – e uma segunda trégua na água, ou seja, sem operações militares no Mar Negro”, explicou. 

O líder ucraniano adiantou que discutiu também o com presidente francês, Emmanuel Macron, um encontro entre representantes militares dos países interessados na coligação de apoio à Ucrânia. 

“Discutimos a reunião do próximo dia 11 de março. Coordenámos as nossas posições e os próximos passos”, adiantou Zelensky, que defendeu essa “visão clara” de paz através da intervenção dos Estados Unidos.

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