Guerra Rússia-Ucrânia

Polónia ampliará "Escudo Oriental" até à fronteira com Ucrânia

O primeiro-ministro polaco anunciou que país vai alargar o seu projeto de "Escudo Oriental", destinado a garantir a segurança face à Rússia e Bielorrússia, até à fronteira com a Ucrânia.

Ana Filipa Nunes

O líder norte-coreano recebeu o ministro da defesa russo e reforçou o apoio a Moscovo. Kim Jong-un diz que a Rússia tem o direito legítimo de se defender contra ataques ucranianos e acusa os Estados Unidos de intervenção militar no conflito.

Numa outra visita, o primeiro-ministro da Polónia deslocou-se à fronteira oriental do país para ver como está a decorrer a construção de fortificações militares.

Um "investimento na paz": é assim que Donald Tusk, o primeiro-ministro polaco, considera a construção de fortificações militares ao longo da fronteira oriental.

A visita acontece na mesma altura em que as autoridades ocidentais acusam a Rússia de realizar ataques híbridos que incluem sabotagem, utilização dos fluxos migratórios como armas, desinformação e ciberataques.

A Polónia espera que o Escudo Oriental seja expandido para proteger os Estados bálticos.

A visita de Tusk ocorre um mês antes da Polónia assumir a presidência rotativa dos 27 membros da União Europeia.

Mas há outra visita que também chamou à atenção. Um reforço da aliança entre a Coreia do Norte e a Rússia.

O encontro aconteceu em Pyongyang entre o ministro da Defesa russo e o próprio líder, Kim Jong-un.

As imagens transmitidas pela televisão estatal norte-coreana mostram proximidade num concerto seguido de um banquete. Há também registo duma cerimónia de colocação de coroas de flores no Monumento da Libertação dedicado aos soldados soviéticos.

O líder da Coreia do Norte considera que a Rússia tem o direito legítimo de se defender contra ataques ucranianos e acusa os Estados Unidos de intervenção militar no conflito.

A imprensa estatal não menciona se o envio de mais tropas da Coreia do Norte para a Rússia foi discutido.

Do outro lado do conflito, em entrevista à Sky News, Zelensky alerta que a Ucrânia precisa de estar numa posição forte para conseguir negociar com a Rússia.

O presidente da Ucrânia admite um cessar-fogo em troca da adesão à NATO. No entanto, a Aliança Atlântica não se compromete.

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