O líder norte-coreano recebeu o ministro da defesa russo e reforçou o apoio a Moscovo. Kim Jong-un diz que a Rússia tem o direito legítimo de se defender contra ataques ucranianos e acusa os Estados Unidos de intervenção militar no conflito.
Numa outra visita, o primeiro-ministro da Polónia deslocou-se à fronteira oriental do país para ver como está a decorrer a construção de fortificações militares.
Um "investimento na paz": é assim que Donald Tusk, o primeiro-ministro polaco, considera a construção de fortificações militares ao longo da fronteira oriental.
A visita acontece na mesma altura em que as autoridades ocidentais acusam a Rússia de realizar ataques híbridos que incluem sabotagem, utilização dos fluxos migratórios como armas, desinformação e ciberataques.
A Polónia espera que o Escudo Oriental seja expandido para proteger os Estados bálticos.
A visita de Tusk ocorre um mês antes da Polónia assumir a presidência rotativa dos 27 membros da União Europeia.
Mas há outra visita que também chamou à atenção. Um reforço da aliança entre a Coreia do Norte e a Rússia.
O encontro aconteceu em Pyongyang entre o ministro da Defesa russo e o próprio líder, Kim Jong-un.
As imagens transmitidas pela televisão estatal norte-coreana mostram proximidade num concerto seguido de um banquete. Há também registo duma cerimónia de colocação de coroas de flores no Monumento da Libertação dedicado aos soldados soviéticos.
O líder da Coreia do Norte considera que a Rússia tem o direito legítimo de se defender contra ataques ucranianos e acusa os Estados Unidos de intervenção militar no conflito.
A imprensa estatal não menciona se o envio de mais tropas da Coreia do Norte para a Rússia foi discutido.
Do outro lado do conflito, em entrevista à Sky News, Zelensky alerta que a Ucrânia precisa de estar numa posição forte para conseguir negociar com a Rússia.
O presidente da Ucrânia admite um cessar-fogo em troca da adesão à NATO. No entanto, a Aliança Atlântica não se compromete.