Guerra Rússia-Ucrânia

NATO e Ucrânia vão discutir ameaça do novo míssil russo, Putin ordena produção em série do Oreshnik

A ameaça do novo míssil balístico russo vai dominar a reunião entre a Ucrânia e a NATO, na próxima terça-feira. Kiev exige aos aliados uma reação forte e proporcional ao ataque que marcou a estreia do míssil capaz de transportar uma ogiva nuclear.

SIC Notícias

Os serviços de informações da Ucrânia garantem que o míssil hipersónico de alcance intermédio voou durante quinze minutos a mais de onze vezes a velocidade do som. O míssil com nome de árvore, Oreshnik quer dizer aveleira em russo, atingiu a cidade de Dnipro.

Vladimir Putin justificou o uso do projétil capaz de transportar ogivas nucleares, em reação aos mísseis ocidentais fornecidos a Kiev. A Ucrânia promete uma reação forte ao ataque. Conta com o apoio saído da reunião de emergência da NATO, que se realiza na próxima semana.

Os Estados Unidos falam em retórica perigosa de Putin. Em final de mandato, a administração Biden continua a anunciar mais ajuda militar aos ucranianos. No terreno de batalha, as ajudas ocidentais não travaram os avanços russos.

No Donbass, na região de Donetsk, as tropas de Moscovo reivindicaram a conquista de Novodmy-trivka. Segundo o Instituto para o Estudo da Guerra, as forças russas estarão a avançar entre 200 a 300 metros por dia e desde outubro conquistaram mais território ucraniano que nos primeiros dois anos da invasão.

Noutra frente, a madrugada ficou marcada pelo ataque de drone à cidade de Sumy. Pelo menos duas pessoas morreram e doze ficaram feridas no bombardeamento que atingiu uma zona residencial e destruiu uma dúzia de apartamentos desta cidade do nordeste da Ucrânia.

Últimas