Guerra Rússia-Ucrânia

Forças da NATO "a postos" no flanco leste para possível escalada na guerra entre Rússia e Ucrânia

Os exercícios entre todas as partes tem acontecido com bastante frequência nos últimos dois anos e nalguns casos novas bases tem sido erguidas, preparadas para o pior.

Pedro Miguel Costa

A NATO tem cerca de 30 mil soldados estacionados no flanco leste europeu e quase 300 mil militares dos próprios países que ficam no lado oriental da Europa.

Os exercícios entre todas as partes tem acontecido com bastante frequência nos últimos dois anos e nalguns casos novas bases tem sido erguidas, preparadas para o pior.

A nova estrutura de defesa antimíssil colocada na base de Redzikowo, na Polónia, foi inaugurada com pompa e circunstância há cerca de uma semana. O edifício tem umas largas comportas que se hão de abrir caso seja necessário disparar algum míssil de interceção.

Foi instalada pelos norte-americanos e está ao serviço da NATO caso alguma ameaça surja a caminho. Estruturas semelhantes espalham-se um pouco por todo o flanco leste europeu.

A NATO está presente em todos os países na zona oriental da Europa desde a Estónia mais a norte até à Bulgária mais a sul. Se somarmos todos os militares dos países aliados que lá se encontram são quase 30 mil.

Se juntarmos os soldados desses mesmos países são praticamente 300 mil. A Polónia é o país onde a aposta da NATO é maior. São mais de 11 mil os soldados da aliança que lá se encontram, sendo que nenhum outro país a leste tem tantos militares.

São 122 mil e 500 polacos prontos a combater. Portugal tem pouco mais de 200 soldados empenhados na Roménia, em missões da NATO.

Os exercícios entre as tropas conjuntas são habituais. O mais recente, liderado pelo Canadá, há menos de uma semana juntou 3 500 soldados na Letónia, um país que partilha uma fronteira de quase 300 quilómetros com a Rússia.

Estima-se que existam 600 ogivas nucleares por toda a Europa. Cerca de 500 pertencem aos únicos países europeus que tem a tecnologia para as fabricar, a França e o Reino Unido.

As outras 100 são dos Estados Unidos e estão armazenadas em bases aéreas na Bélgica, Alemanha, Itália, Países Baixos e Turquia.

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