Guerra Rússia-Ucrânia

Pela primeira vez desde agosto, Kiev foi alvo de um ataque com mísseis russos

O chefe da Diplomacia dos Estados Unidos esteve esta quarta-feira em Bruxelas e garantiu que vai acelerar a ajuda à Ucrânia. E isto pelo menos até 20 de Janeiro, altura em que a nova administração norte-americana toma posse. No terreno, Kiev foi alvo de um novo ataque com mísseis russos.

SIC Notícias

As sirenes da capital ucraniana faziam ouvir-se ao mesmo tempo que a defesa anti-aérea tentava responder. Se os ataques de drone têm sido quase diários, há 3 meses que Kiev não era atingida por mísseis russos. Mas foi isso que voltou a acontecer na manhã desta quarta-feira. 

As forças ucranianas destruíram quatro dos mísseis lançados e ainda 37 drones, mesmo assim, uma área industrial nos arredores de Kiev foi afetada sem que haja até agora registo de vítimas mortais. E perante este cenário, muitos dos habitantes de Kiev refugiaram-se em estações de metro e abrigos subterrâneos.

A guerra na Ucrânia é de resto um dos temas centrais da visita desta quarta-feira do secretário de estado norte-americano a Bruxelas. O primeiro encontro de Antony Blinken foi com o secretário-geral da NATO.

“Tivemos hoje uma discussão muito produtiva sobre o nosso apoio contínuo à Ucrânia face à agressão russa em curso. Além disso, este elemento adicional da RPDC, as forças norte-coreanas, foi injetado na batalha e está agora literalmente em combate, o que exige e irá obter uma resposta firme. 

Da reunião saiu também o compromisso do ainda chefe da diplomacia norte-americana de reforçar o apoio à Ucrânia antes da tomada de posse de Donald Trump.

“Enquanto trabalhamos para garantir que a Ucrânia tenha o que precisa para se defender eficazmente, os Estados Unidos continuam a dar o seu contributo. Recentemente, autorizámos e enviámos mais 8 mil milhões de dólares em assistência à segurança da Ucrânia. Isso foi em setembro. Quase 500 milhões há umas semanas. O Presidente Biden está empenhado em garantir que todos os dólares que temos à nossa disposição serão disponibilizados até 20 de janeiro”.

A guerra na Ucrânia encaminha-se para os 1000 dias de conflito. A data vai ser assinalada com uma sessão extraordinária do Parlamento Europeu na próxima 3ª feira.

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