Guerra Rússia-Ucrânia

Ucrânia acusa a Bielorrússia de querer escalar a tensão para agradar a Moscovo

A Ucrânia destruiu mais uma ponte na região de Kursk. A ofensiva ucraniana em território russo levou a Bielorrússia a mobilizar um terço do exército para a fronteira.

Daniel Fernandes

Rafaela Sousa

Numa entrevista de duas horas, Alexander Lukashenko abordou vários temas, em especial a segurança do país. O presidente da Bielorrússia garantiu uma resposta imediata em caso de violação das fronteiras. Anunciou um reforço de meios para fazer face aquilo que considera a ameaça ucraniana.

A Ucrânia acusa a Bielorrússia de querer escalar a tensão para agradar a Moscovo e reforça que não há sinais de aumento de tropas ou equipamentos na fronteira.

Na madrugada deste domingo, um bombardeamento ucraniano destruiu mais uma importante ponte na região russa de Kursk. O objetivo é dificultar os acessos às linhas de abastecimento russas.

Enquanto Kiev continua a ofensiva, Moscovo avança na região de Donetsk. Este domingo anunciou o controlo de duas localidades perto de um importante centro logístico no leste da Ucrânia. Nos últimos dias tinha já reivindicado várias localidades nesta zona.

A Coreia do Norte reforçou também o seu apoio à Rússia. Num relatório do ministério da Defesa, condena a ofensiva levada a cabo por Kiev em território russo. Culpa os Estados Unidos pelo ataque e diz que a política de Joe Biden está a conduzir o mundo para a Terceira Guerra Mundial.

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