Guerra Rússia-Ucrânia

Prigozhin vivo noutro país? "Não faz sentido nenhum"

O comentador da SIC Nuno Rogeiro defende que as imagens divulgadas como sendo do momento em que ocorre a queda do jato em que seguiria Prigozhin têm de ser esclarecidas.

Nuno Rogeiro

SIC Notícias

Várias são as versões que tem surgido após o acidente que matou o líder do grupo Wagner, ocorrido na quarta-feira. O comentador da SIC diz que a tese “mais credível” é a que o avião tenha sido atingido por fora.

No entanto, há também quem defenda uma explosão que tenha partido da parte de dentro do jato.

“A versão que pode ter sido uma bomba a bordo é muito estranha, porque o avião foi vistoriado em Moscovo. Caso existisse uma bomba a bordo, teria sido posta por alguém que está ligado ao sistema de segurança russo”, esclareceu Nuno Rogeiro.

O comentador explicou também que a liderança da Wagner estava repartida entre os dois aviões, mas que naquele onde ia Prigozhin “estavam várias pessoas, que aparentemente, estavam numa missão em São Petersburgo para negociar com dirigentes africanos”.

Quem também estava a bordo era o número dois da Wagner, Dmitry Utkin. “Considerado um homem violento, conhecido como o génio do mal”, que assinalou “a decapitação da estrutura militar da Wagner”, descreveu Nuno Rogeiro.

O comentador da SIC defendeu que as imagens divulgadas do momento da queda do jato têm de ser esclarecidas e são necessárias não só fotografias de alta resolução, como os destroços não podem ser mexidos.

Contudo, uma coisa é certa: Alguma coisa se quebrou neste pacto que terá sido celebrado entre Putin e Prigozhin”.

Rogeiro não acredita na possibilidade do líder militar estar vivo a residir noutro país, porque os “comandantes do grupo Wagner olharam para os corpos que estavam carbonizados e disseram que lhes parecem ser deles”.

Mas, [pelo menos] uma coisa não foi fabricada: é que os ucranianos estão a atuar na Crimeia de uma maneira onde antes não pareciam estar ativos", ressaltou.

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