Guerra Rússia-Ucrânia

"Olá malta, é bom ver-vos": o regresso de Prigozhin?

A confirmar-se a veracidade do vídeo, esta é a primeira vez que Prigozhin surge em público depois do rebelião de 23 para 24 de junho.

SIC Notícias

Um vídeo publicado na rede social Telegram mostra um indivíduo que parece ser o líder do grupo Wagner a cumprimentar mercenários na Bielorrússia.

Nas imagens ouve-se alguém a dizer aos mercenários que vão continuar na Bielorrússia, indicando-lhes que o próximo destino será África. O indivíduo afirma, ainda, que as tropas russas são uma vergonha e que o Grupo Wagner vai tornar-se o segundo melhor do mundo.

“Olá malta, é bom ver-vos a todos! Fizemos muito pela Rússia. Agora, o que está a acontecer na frente (russa) é uma vergonha em que não queremos participar", ouve-se.

A confirmar-se a veracidade do vídeo, esta é a primeira vez que Prigozhin surge em público depois do rebelião de 23 para 24 de junho.

Foi na noite de sexta-feira (madrugada já na Rússia) do dia 23 de junho que o líder do grupo Wagner fez saber que duas colunas militares compostas por mercenários se dirigiam para território russo para desafiar o alto comando militar.

Prigozhin lançava assim a rebelião militar que nas 24 horas seguintes deixaria o mundo de olhos postos em Moscovo.

A ação não travou o avanço dos mercenários que - de Vladimir Putin - terão recebido uma promessa de amnistia em caso de rendição. Ao lado de Putin posicionou-se o líder checheno Ramzan Kadyrov, que chegou a mobilizar um batalhão de forças especiais.

Ao final da tarde, chegou o inesperado volte-face. Quando tudo fazia prever um desfecho alarmante, o líder do grupo Wagner disse querer evitar um banho de sangue e decidiu bater em retirada.

Depois de negociar com o Presidente da Bielorrússia, Prigozhin anunciou a suspensão imediata de todas as movimentações militares.

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