O Kremlin já falou sobre o suposto regresso de Prigozhin à Rússia. O chefe dos mercenários do Grupo Wagner estaria na Bielorrúsia desde o dia 27 de junho.
Através do seu porta-voz, o Kremlin garante que não segue os passos de Prigozhin. Além disso, não confirma qualquer encontro entre Vladimir Putin e Alexander Lukashenko, nem o que será eventualmente falado entre ambos.
“Não rastreamos os movimentos de Prigozhin. Não temos oportunidade nem o desejo de fazê-lo. Além disso, o presidente bielorruso disse que há planos para um encontro com o presidente russo. Putin e Lukashenko comunicam com frequência, e não anunciamos todos os telefonemas que fazem”, afirma Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin.
Peskov diz que, “se for necessário”, o encontro dos líderes “vai acontecer com certeza”. No entanto, “não há uma data especifica” para isso.
Lukashenko alertou sobre paradeiro de Prigozhin
Foi o presidente bielorrusso quem avisou que Prigozhin terá regressado à Rússia.
Esta quinta-feira, Lukashenko disse a jornalistas internacionais, em conferência de imprensa em Minsk, que o chefe dos mercenários se encontra em São Petersburgo e que os combatentes contratados estão nas "bases" onde se encontravam antes, sem especificar.
O chefe de Estado bielorruso, parte fundamental na negociação do acordo que colocou termo ao motim no passado dia 24 de junho, disse que em breve vai falar com Putin sobre o Grupo Wagner e Prigozhin.