Guerra Rússia-Ucrânia

Soldados ucranianos avançam na linha da frente e "distinguem-se heroicamente"

Garantia do Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que conta que esteve em Khortytsia com as tropas que se distinguiram "heroicamente" na batalha por Bakhmuta.

SIC Notícias

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, diz que as forças ucranianas estão a fazer progressos na linha da frente, no âmbito da ofensiva para recuperar os territórios ocupados pela Rússia.

"Hoje é a frente, a região de Donetsk, Zaporíjia. Os nossos soldados, as nossas posições avançadas e direções de ações ativas na frente. Hoje, em todas as direções, os nossos soldados avançaram e é um dia feliz. Desejei aos rapazes mais dias como este. Estive em Khortytsia com as unidades que se distinguiram na batalha por Bakhmut e distinguiram-se heroicamente. Muito bem, guerreiros", afirma, num vídeo.

O ministro da Defesa do Reino Unido afirmou, na segunda-feira, na rede social Twitter, que a Ucrânia já recuperou 300 quilómetros quadrados na ofensiva de verão, o que é "mais território do que a Rússia capturou nas ofensivas de inverno".

O Presidente da Ucrânia deslocou-se, na segunda-feira, à região do Donetsk, perto da frente leste, num momento em que o Exército ucraniano promove uma ofensiva contra forças russas nesta zona e no sul.

Zelensky foi acompanhado pelo comandante das forças terrestres ucranianas, Oleksandre Syrsky, e condecorou soldados, indicou a presidência.

Fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

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