Kiev foi alvo de ataques com mísseis e drones durante a madrugada desta segunda-feira. Durante o fim de semana, a capital ucraniana já tinha sido alvo do ataque com drones mais violento desde o início do conflito.
A semana começou em sobressalto para os habitantes de Kiev. Drones e mísseis russos atingiram por diversas ocasiões a cidade e elevaram o nível de alerta local. O presidente da Câmara da capital confirmou, via Telegram, que um míssil foi abatido com sucesso e que esta foi mais uma noite difícil para os ucranianos.
"Este é o 15.º ataque desde o início de maio"
"Este é o 15.º ataque desde o início de maio", disse também a administração militar de Kiev num comunicado, referindo que os "terroristas" estão a tentar "destruir alvos-chave" e, "ao mesmo tempo, esgotar os recursos" das defesas antiaéreas ucranianas.
De acordo com a administração militar da capital ucraniana, a Rússia utilizou no ataque veículos aéreos não tripulados, ou drones, de fabrico iraniano Shahed (termo religioso islâmico para designar mártires) e, "quase simultaneamente", mísseis de cruzeiro disparados desde a região do Mar Cáspio.
"O ataque contra a capital foi combinado, a partir de várias direções", acrescentou o relatório militar, que elogiou o desempenho das defesas aéreas ucranianas e mencionou que o telhado de um edifício residencial foi danificado pela queda de destroços de um projétil intercetado.
Durante o fim de semana, Kiev foi alvo do maior ataque com drones desde o início da guerra e, pelo menos, duas pessoas morreram.
As palavras de Zelensky
Depois destes sucessivos ataques, Zelensky voltou a acusar Moscovo de terrorismo e garantiu que estes foram os “mais violentos em termos de números”. Referiu ainda que 36 drones foram abatidos.