Guerra Rússia-Ucrânia

Ucrânia pede à população de Bakhmut para abandonar a cidade

"A cidade deve ser evacuada de imediato", porque a "artilharia inimiga [russa] está a atacar zonas residenciais", disse a vice-primeira ministra da Ucrânia.

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Lusa

SIC Notícias

A Ucrânia instou esta sexta-feira aos cerca de 6.000 civis que, segundo as autoridades de Kiev ainda se encontram em Bakhmut, a abandonarem "imediatamente" a cidade, alvo de ataques das forças russas.

"A cidade deve ser evacuada de imediato", porque a "artilharia inimiga [russa] está a atacar zonas residenciais", disse a vice-primeira ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, através do canal digital de mensagens Telegram.

De acordo com Vereshchuk, cinco civis morreram e nove ficaram feridos na sequência dos ataques. A vice-primeira-ministra diz-se surpreendida como ainda vivem na cidade 6.000 civis.

Perante a "gravidade" da situação, Iryna Vereshchuk que desempenha também funções como ministra para a Reintegração dos Territórios Ocupados, a Ucrânia insiste que a população deve abandonar a cidade, por estarem em perigo e por dificultarem o "trabalho de quem está a tentar ajudar".

O número de civis e a real situação na cidade não foi ainda confirmada por fontes independentes.

Bakhmut (Artemivsk or Artyomovsk entre 1924 e 2016) situa-se na região de Donetsk, sendo estratégica para as rotas de abastecimento às zonas de Sloviansk e Kramatorsk, as maiores cidades da região controladas por Kiev.

Quatro cidades na Ucrânia alvo de ataques com mísseis

Pelo menos quatro cidades ucranianas foram atacadas durante a madrugada de quarta: Kherson, Kharkiv, Zaporíjia e Lviv.

As Forças Armadas da Ucrânia afirmam que foram lançados pelo menos 36 mísseis russos, dos quais 16 foram abatidos. Na manhã desta quinta-feira, soam as sirenes de alerta de ataque aéreo por todo o país – um aviso para que a população se proteja.

Os ataques surgem depois dos países do ocidente prometerem aumentar a ajuda militar à Ucrânia. Os especialista e analistas acreditam que a Rússia esteja a preparar uma ofensiva em grande escala, numa altura que se assinala o primeiro ano da guerra.

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