Um deputado russo, que faz parte da delegação para as negociações de paz com a Ucrânia, disse esta terça-feira que a Rússia deveria considerar a pena de morte para os combatentes do batalhão Azov.
As declarações surgem após o Ministério da Defesa russo anunciar que mais de 250 combatentes se renderam no complexo Azovstal, na cidade ucraniana de Mariupol.
A pena capital está prevista no código penal da Rússia, mas o país tem observado uma moratória desde 1996, aprovada pelo então Presidente Boris Ieltsin.
Num debate na Duma, a câmara baixa do Parlamento russo, o deputado Leonid Slutsky afirmou que, apesar da moratória, a Rússia devia “pensar com cuidado” sobre a pena capital para os combatentes do batalhão Azov.
“Eles não merecem viver depois dos crimes monstruosos que cometeram contra a humanidade e que estão a cometer, continuamente, contra os nossos prisioneiros”, defendeu o deputado do Partido Liberal Democrático da Rússia.
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