De Mariupol chegam notícias contraditórias. Por um lado, as autoridades ucranianas dizem que afinal ainda há civis dentro dos túneis do complexo industrial de Azovstal. Por outro, há relatos de que as forças russas estejam a fazer o assalto final à última bolsa de resistência.
Ataques em Odessa
Na segunda-feira, Odessa foi alvo de dois ataques com mísseis, que provocaram pelo menos um morto. Os ataques a Odessa atingiram um centro comercial e um armazém da cidade portuária do sul da Ucrânia. Segundo as autoridades ucranianas, os bombardeamentos, que provocaram a morte a de pelo menos uma pessoa e ferimentos em cinco, estão a ser feitos com armamento antigo, com pouca precisão.
O ataque que ocorreu nas últimas horas do Dia da Vitória – e obrigou o presidente do Conselho Europeu em visita a Odessa a refugiar-se num abrigo antiaéreo – perturba o fornecimento de armas e bens do ocidente para o esforço de guerra de Kiev, mas agudiza a grave crise de exportação dos cereais da Ucrãnia, considerada o celeiro do mundo.
Informações contraditórias em Mariupol
No extremo leste do país, de Mariupol chegam informação contraditórias. Se por um lado, e ao contrário do que foi dito anteriormente, autoridades ucranianas dizem que afinal ainda permanecem 100 civis no complexo industrial de Azovstal – já não presumivelmente mulheres crianças e idosos, mas porventura homens civis.
Por outro lado, há informação de que as forças russas estarão a levar a cabo o assalto final da ultima bolsa de resistência ucraniana da cidade. Há também indicações de que as forças russas estarão a destruir pontes que permitem a saída de pessoas dos túneis e bunkers da metalúrgica de Mariupol.
Num momento em que é dificil obter informação independente sobre o que realmente se passa no complexo foi publicado um vídeo supostamente filmado no dia 9 de maio, o Dia da Vitoria, em que é possível ver vários militares em Azovstal a interpretarem de forma jovial uma conhecida canção pop ucraniana.
De acordo com as várias fontes, permanecerão nas instalações siderurgia entre 1000 e 2000 militares ucranianos.
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