O secretário-geral do PCP não reconhece que a Rússia tenha invadido a Ucrânia e diz apenas que há uma guerra em curso. Horas depois de Marcelo Rebelo de Sousa dizer que em Portugal somos “quase todos” ucranianos, Jerónimo de Sousa prefere dizer que tem muito orgulho em ser português.
O ditado que recomenda boa disposição quando o ambiente se torna adverso parece ser o espírito do PCP para responder aos que criticam a ausência no discurso de Zelensky no Parlamento.
Para o Presidente da República, as cadeiras vazias dos comunistas mostram que em Portugal somos “quase todos” ucranianos.
Guerra na Ucrânia ou invasão da Rússia à Ucrânia? As palavras escolhidas para classificar o que se passa em território ucraniano não são consensuais no PCP.
Das imagens que viu em mais de 50 dias de guerra Jerónimo de Sousa não encontra evidências que a Rússia tenha invadido a Ucrânia.
Constata apenas que há uma guerra em curso e insiste que o diálogo é o caminho a seguir motivo pelo qual elogia a decisão do secretário-geral da ONU em reunir-se com os Presidentes da Ucrânia e da Rússia.
O secretário-geral do PCP demarca-se daquilo que chama Rússia capitalista liderada por Vladimir Putin.
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