A taxa de inflação homóloga na Alemanha situou-se em 5,1% em fevereiro, devido a problemas na cadeia de abastecimento e ao aumento dos preços dos produtos energéticos, anunciou hoje Serviço Federal de Estatística (Destatis).
A subida homóloga dos preços no consumidor na Alemanha foi de 4,9% em janeiro, sendo que em dezembro se fixou em 5,3%, adianta.
O presidente do Destatis, Georg Thiel, explicou que “os efeitos da pandemia estão cada vez mais sobrepostos com as consequências da agressão [militar] da Rússia à Ucrânia”.
“A atual subida de preços, em particular dos derivados de petróleo, ainda não se reflete nos resultados de fevereiro de 2022”, acrescentou.
Inflação em Espanha dispara para 7,6% em fevereiro
A inflação homóloga em Espanha no mês de fevereiro subiu para 7,6%, fixando-se no nível mais alto em 35 anos, anunciou o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Este crescimento ficou duas décimas acima da estimativa avançada pelo INE há duas semanas e situou-se 1,5 pontos acima do valor homólogo registado em janeiro deste ano, refere o instituto espanhol em comunicado.
Trata-se da taxa de inflação mais alta desde dezembro de 1986, sendo que a eletricidade, a gasolina e a alimentação são os componentes do índice que tiveram maior peso na sua subida.
Assim, a taxa de inflação homóloga voltou a subir depois de ter recuado em janeiro, face a dezembro do ano passado, quando passou de 6,5% para 6,1%, quebrando a tendência de subida em dez meses consecutivos.
Em fevereiro, a inflação homóloga voltou a subir num contexto que está a ser marcado pelas tensões causadas pelo conflito armado na Ucrânia, o qual eclodiu em 24 de fevereiro deste ano.
Entretanto, o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), que é o indicador mais apropriado para comparar a inflação entre os diferentes países da União Europeia, foi de 7,6% em fevereiro, um ponto e meio acima do registado no mês anterior.
Taxa de inflação em Portugal aumenta para o valor mais alto desde 2011
A taxa de inflação em Portugal aumentou para 4,2% em fevereiro, valor que é o mais elevado desde outubro de 2011, divulgou esta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
No mês de janeiro a taxa fixou-se nos 3,3%, o que representa um aumento de 0,9%.
De acordo com os dados do INE, a subida dos preços da energia foi um dos fatores que mais contribuiu para o agravamento.