Nos últimos dias, o fluxo de refugiados da Ucrânia abrandou. No entanto, António Vitorino, diretor-geral da Organização Internacional para as Migrações (OIM), disse que este abrandamento não significa que a situação vá melhorar. Tudo indica que o movimento de saída da Ucrânia pode acentuar-se.
Os países que partilham fronteira com a Ucrânia têm transformado vários estabelecimentos em centros temporários de acolhimento a refugiados. O diretor-geral da OIM destaca a importância da solidariedade demonstrada, mas sublinha que é necessário apoiar também as comunidades de acolhimento.
Alerta ainda que a Europa tem de se preparar para uma crise que será longa. O aparente abrandamento no número de cidadãos a sair da Ucrânia não deve ser interpretado como sendo o final do problema. António Vitorino defende que este período poderá ser utilizado para melhorar a resposta.
Os números continuam a crescer: 2,4 milhões saíram da Ucrânia numa semana, desses 1,4 milhões procuraram refúgio na Polónia.
CONFLITO RÚSSIA-UCRÂNIA
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