Os europeus e aliados da NATO saudaram o cessar-fogo anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, horas antes de chegar à Europa para a cimeira da aliança atlântica.
Trump saía dos Estados Unidos rumo à cimeira da NATO, mas com o foco no Médio Oriente.
"Eles violaram-no. Mas Israel também o violou. Israel, assim que fizemos o acordo, largou uma carga de bombas como eu nunca tinha visto. A maior carga que já vimos. Não estou satisfeito com Israel."
De beligerante Trump quis passar a pacificador e até mediador, o que agrada aos aliados europeus que pediam diplomacia.
O primeiro-ministro britânico alertou que o cessar-fogo anunciado pelo Presidente americano deve ser respeitado. Afinal, diz, é uma oportunidade para alcançar a desejada estabilidade no Médio Oriente.
A forma de assegurar a paz será discutida em Haia, prometeu o chanceler alemão.
O anuncio de pausa nas hostilidades também permite a Trump chegar à Europa com a imagem de homem forte, pelo menos ao ter em conta a mensagem que o Presidente americano recebeu a caminho do velho contente.
Trump revelou nas redes sociais o agradecimento que lhe mandou o secretário-geral da NATO.
Mas nem todos os aliados concordam totalmente com Rutte e, antes do anuncio de cessar-fogo, os países da NATO dividiam-se sobre se os Estados Unidos violaram o direito internacional no Irão. Macron veio dizer que sim.
Agora Trump também quer diálogo, como pedia o Presidente francês. Parece, por isso, haver oportunidade para os 32 países da NATO falarem a uma só voz e exigirem ao Irão negociações que levem o regime dos Ayatollah a abdicar de terem armas nucleares.