O navio com ajuda humanitária Madleen, que tentava chegar a Gaza com a ativista sueca Greta Thunberg a bordo, foi desviado no domingo à noite pelas autoridades israelitas. A interceção de Israel ao navio tem gerado indignação um pouco por todo o mundo.
A embarcação com os 12 ativistas já chegou a Israel, mas, em Portugal, várias pessoas reuniram-se em protesto em frente à Assembleia da República.
Em declarações à SIC Notícias, Júlia Vieira Branca, responsável pela organização da manifestação, afirmou que o objetivo é denunciar a ocupação da Palestina, o genocídio levado a cabo por Israel nos últimos anos e o "rapto" dos ativistas que seguiam no veleiro Madleen.
"Exigimos que o Governo português reconheça a Palestina como Estado — que é o mínimo —, que exija a libertação destes 12 ativistas, que permita a entrada de ajuda humanitária em Gaza e que apoie o direito da Palestina à autodeterminação, tal como qualquer outro povo", frisa.
Acusa ainda o Governo português de se manter "passivo" e "inativo" face ao conflito entre Israel e a Palestina.